Governo quer estudo de descontaminação a par do desmantelamento da Refinaria de Matosinhos

Refinaria de Matosinhos. CDU e PSD consideram solução "mão cheia de nada"
Imagem DR

O ministro do Ambiente e da Ação Climática adiantou, esta segunda-feira, que o estudo para a descontaminação dos solos da refinaria de Matosinhos “tem de ser simultâneo ao desmantelamento industrial”.

O governante referiu que, em relação ao que “será feito naquele local, não há novidade nenhuma” e “só a Galp poderá falar” sobre a questão.

Matos Fernandes disse ainda que o Governo respeita “as intenções que a Câmara de Matosinhos tem para aquele local”.

Em visita ao Porto, Matos Fernandes quando questionado sobre os prazos, disse que “a obrigatoriedade” é que, “quando quiserem desmantelar, têm de apresentar esse trabalho”, mas sobre datas concretas, remeteu a resposta para a empresa.

O encerramento da refinaria de Matosinhos, em abril, representa perdas de 5% do PIB em Matosinhos e de 1% na Área Metropolitana do Porto, segundo um estudo socioeconómico.

O estudo, encomendado pela Câmara Municipal de Matosinhos à Universidade do Porto para avaliar os impactos socioeconómicos do fecho do complexo petroquímico no concelho, traça um “cenário particularmente grave” para a região Norte e para o país, caso não seja dado qualquer destino àquela instalação industrial.

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