O arrastar da obra desde 2015 é uma “vergonha”, classificou o presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago.
O alargamento da A4 às portas do Porto continua por completar. A obra entre Águas Santas, concelho da Maia, e Ermesinde, concelho de Valongo, começou em 2015 e deveria estar pronta em 2017.
Entre 2017 e 2018 a obra parou por causa de uma impugnação judicial.
Agora a Brisa compromete-se a concluir a empreitada até final do ano. Mas o presidente da Câmara da Maia já vai avisando que avançará judicialmente se a concessionária não cumprir o novo prazo.
Silva Tiago afirmou esta semana que estas são “obras de Santa Engrácia, nunca mais acabam, e quem padece é a comunidade, neste caso, o município da Maia e também o município de Valongo, pois o trânsito e os congestionamentos são imensos”.
O responsável pela Brisa, Manuel Melo Ramos, assegurou em entrevista à RTP, que o foco da concessionária “está totalmente na conclusão da obra em dezembro deste ano, é para isso que estamos a trabalhar e muito empenhados”.
Melo Ramos reconheceu “vicissitudes” na obra, que, frisou, “não dependeram de nós”.
Silva Tiago foi categórico nas declarações, caso a Brisa não acabe com esta “vergonha” até ao final do ano, “nós cá estamos e, se necessário colocaremos quem de direito em tribunal”.