O Presidente da República disse ontem que fez “diligências complementares”, que recusou especificar, até ao começo do debate do Orçamento do Estado para 2022 e considerou que fez o que tinha a fazer.
Questionado se conseguiu estabelecer pontes, o chefe de Estado não adiantou o resultado dos seus contactos.
O debate do Orçamento do Estado, na generalidade, começou ontem e termina hoje com a votação da proposta do Governo.
Com os votos contra anunciados por PCP, BE e PEV, que se juntam aos dos partidos à direita, PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal, 117 no total, o Orçamento será chumbado na generalidade – um cenário que o Presidente da República avisou que conduz à dissolução do parlamento e a eleições antecipadas.
A proposta do Governo conta apenas com os votos a favor dos 108 deputados do PS e cinco abstenções, do PAN e das deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira.