A Nau Quinhentista, instalada na Alfândega de Vila do Conde, está a ser alvo de intervenções de conservação.
A intervenção total está avaliada em 300 mil euros e visa a conservação do monumento, como tinha já anunciado o presidente da Câmara Municipal, Vítor Costa.
Na altura, o autarca explicou que, “desde a sua colocação naquele espaço, nunca houve nenhuma intervenção de fundo na Nau” e nem todas as vistorias foram feitas.
Para a intervenção de fundo, e lançado o concurso, estão a ser analisadas as propostas e a previsão é que as obras arranquem em breve.
Sendo um monumento concebido para flutuar, as vistorias deviam ser feitas com mais assiduidade, embora a embarcação esteja registada como batelão, o que obriga apenas a que as vistorias, a seco, sejam realizadas apenas de cinco em cinco anos. A vistoria a seco, “além de nos tirar dali a Nau durante bastante tempo, é uma operação muito delicada”, explicou Vítor Costa.
A Nau nunca navegou, saiu diretamente dos estaleiros para a zona da Alfândega e vai ter de voltar aos estaleiros, mais tarde, para a intervenção.