Maia integra o Portugal Branding – Programa Nacional de Desenvolvimento de Marcas Territoriais

O município da Maia é um dos que participa no Portugal Branding – Programa Nacional de Desenvolvimento de Marcas Territoriais. Trata-se de um projeto de investigação do Centro Estratégico de Inovação Territorial e a Coimbra Business School | ISCAC, que pretende mapear, reconhecer e implementar as melhores práticas ao nível da gestão de marcas territoriais em Portugal.

O Portugal Branding assume-se como uma plataforma e programa estruturado inédito para a qualificação dos territórios nos domínios do ‘branding’ e do ‘marketing’ territorial, despertando instituições e profissionais para processos consistentes e continuados de desenvolvimento de marcas territoriais.

Nesta fase inicial, o projeto é direcionado para municípios e prevê o reconhecimento público e validação científica do seu compromisso e trabalho desenvolvido neste âmbito, a nível estratégico e operacional.

Segundo explica o presidente executivo do CEIT – Centro Estratégico de Inovação Territorial, Cristóvão Monteiro, “uma equipa de especialistas avaliará o estado de maturidade das respetivas marcas territoriais através de uma matriz de critérios subdivididos por cinco eixos de atuação, que vão desde a governação à identidade e perceção da marca”.

A matriz foi desenvolvida por docentes e investigadores ao longo dos últimos dois anos e teve como base diversos casos de estudo nacionais e internacionais.

De entre os participantes deste processo, destacam-se, além da Maia, Lisboa, Coimbra, Braga, Cascais, Castelo Branco e Fundão.

O vereador da Dinamização Territorial da Câmara Municipal da Maia, Hernâni Ribeiro, representou o município na cerimónia de apresentação do projeto, que teve lugar em Coimbra, sublinhando nesse momento que “a Maia é hoje uma marca forte que afirma um ecossistema humano, social e económico dinâmico e vibrante, num território bom para viver, trabalhar, empreender e investir”.

“E a nossa marca tem um valor que é preciso saber preservar, monitorizar e, sobretudo, continuar a incrementar, por forma a reforçar o nosso posicionamento, quer no contexto nacional, mas também à escala internacional. E esse é um processo contínuo que será tanto melhor e mais bem sucedido, se soubermos valorizar a transferência de conhecimento e a investigação que os centros de Ciência nos podem proporcionar, e é por isso que a Maia cá está, provavelmente com a mesma motivação que Lisboa, Coimbra, Braga e Cascais têm para estarem cá também”.

Durante o próximo ano, está previsto um calendário de atividades complementares onde se incluem workshops, formações avançadas, debates e uma conferência nacional sobre a temática.