A empresa concessionária da água em Vila do Conde está a identificar fontes de maus odores provenientes das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) para reduzir o seu impacto na qualidade do ar.
O modelo de base tecnológica está a ser desenvolvido e testado, podendo depois vir a ser disponibilizado a outras entidades gestoras.
Responsável pelo tratamento das águas residais de cerca de 450 mil habitantes do Grande Porto (Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira), a Indaqua opera, 12 ETAR e diz-se empenhada em procurado criar soluções tecnológicas que tornem mais eficaz a gestão destes equipamentos, essenciais ao ciclo urbano da água e à proteção dos meio hídrico.
Através da monitorização em tempo real do funcionamento da ETAR e da qualidade do ar ao seu redor, a nova tecnologia permite identificar fontes de maus odores e atuar de forma preventiva, antecipando riscos de poluição e gerindo as operações de forma a reduzir a disseminação potencial das emissões gasosas.
A tecnologia criada pela Indaqua está já a ser testada na ETAR de Matosinhos e pode chegar ao mercado brevemente, sendo utilizada por outras entidades gestoras.
