Fim de semana cultural na Maia com destaque para cineclube e exposição UIVO

Da eternidade

Nas galerias do Fórum da Maia está patente o melhor da ilustração com a 11ª edição da UIVO – Mostra de Ilustração da Maia, que já tem inscrições abertas e gratuitas para participar na Oficina de Rua, Oficina Volante “O Corpo Do(N)o Futuro”, agendada para 5 de fevereiro.

Como é que vamos ser no futuro, daqui a muito tempo, com todas as mudanças que estamos a atravessar? De que forma podemos imaginar, será que nos conseguimos ilustrar? Vamos conhecer os artistas da UIVO 11 -dentro e fora de poetas- para ver o que andam a magicar, talvez nos possamos relacionar! Viajando no tempo e pondo mãos à obra, vamos criar: um corpo futuro sem limites para imaginar. Como se irá chamar?

 

Também com inscrições abertas e gratuitas estão duas atividades do projeto BaZe, “Costura em Ponto” e “Modelação 3D básica com Onshape”.

Na Biblioteca mais um sábado mágico com as Histórias Fiadas (11h30) e mais uma sessão do Grupo Asas de Poesia que continua como espaço de comunicação da palavra escrita em forma de POESIA (16h00 às 19h00), procurando homenagear ao mesmo tempo grandes poetas desaparecidos e procurando apresentar géneros poéticos diferentes, cada sessão do grupo pretende ser uma agradável tarde de convívio entre a poesia, a música e o público.

O Cineclube da Maia exibe no Venepor, “Da Eternidade”, de Roy Andersson, este sábado, dia 29, às 21h30.
Uma reflexão sobre a vida humana em toda a sua beleza e crueldade, o seu esplendor e a sua banalidade. Nela deambulamos, como que num sonho. Momentos inconsequentes assumem o mesmo significado que eventos históricos: um casal flutua sobre uma Colónia devastada pela guerra; a caminho de uma festa de aniversário, um pai pára à chuva para apertar os atacadores dos sapatos da filha; raparigas adolescentes dançam à porta de um café; um exército derrotado marcha para um campo de prisioneiros de guerra. Simultaneamente uma ode e um lamento, “Da Eternidade” apresenta-nos um caleidoscópio de tudo o que é eternamente humano, uma história infinita da vulnerabilidade da existência.

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