As exportações de bens do Norte aumentaram 3,4 por cento no 1.º trimestre de 2021, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Este é o primeiro aumento, em termos homólogos, desde que teve início a crise pandémica, revela o relatório Norte Conjuntura.
A Maia encontra-se em 3º lugar dos 20 municípios mais exportadores da Região Norte, com o valor do 1º trimestre deste ano a verificar um aumento de 16% relativamente ao período homólogo de 2020. Acima da Maia só Famalicão (1º) e Braga (2º).
Os bons resultados são ainda acompanhados pelo alcance de uma marca histórica: já são 500 mil os cidadãos empregados que têm o ensino superior concluído. Os números revelam que existiu um aumento de mais 11,5 por cento face ao trimestre homólogo de 2020, o que gerou, em termos líquidos, 51.500 empregos para trabalhadores com o ensino superior.
Já do ponto de vista negativo, a taxa de desemprego do Norte aumentou de 7,2 por cento para 7,4 por cento entre o 4.º trimestre de 2020 e o 1.º trimestre de 2021, uma evolução em contraciclo com a redução de 7,3 por cento para 7,1 por cento observada em Portugal.
A população empregada no ramo da hotelaria, restauração e similares do Norte é o espelho deste agravamento, com uma diminuição do emprego em 25,6 por cento no 1.º trimestre de 2021 face ao período homólogo do ano passado, pelo que num período de um ano foram eliminados, em termos líquidos, 19.100 postos de trabalho.
Esta queda é compreendida pelos resultados dos indicadores de turismo: os hóspedes baixaram em 74,0 por cento e as dormidas em 75,3 por cento, face ao 1.º trimestre de 2020.
O setor da construção do Norte é aquele que continua a atravessar um bom momento. O número de edifícios licenciados cresceu 5,0 por cento em relação ao período homólogo de 2020 e 13,9 por cento face ao trimestre precedente.
O NORTE CONJUNTURA, relatório trimestral que apresenta as tendências da evolução económica na Região, no curto prazo, está disponível online.