Os dados avançados hoje pela DGS indicam que, em 24 horas, foram registados 2.362 novos casos de infeção e quatro óbitos associados à COVID-19 em Portugal.
Segundo o boletim epidemiológico, há atualmente 879.557 casos confirmados e 17.096 mortes desde o início da pandemia. Quanto aos doentes recuperados, foram contabilizados mais 1.021, o que faz o número total crescer para 828.990.
A ministra da Saúde defendeu ontem que as metas sobre imunidade de grupo têm de ser “revistas e atualizadas” face à dinâmica da transmissão da infeção e a emergência de novas variantes como a Delta.
Segundo o INSA, esta variante teve “uma subida galopante” na frequência relativa a nível nacional, mas a sua distribuição “é ainda muito heterogénea entre regiões”. Marta Temido reiterou ainda que a variante Delta inspira “bastante cautelas e cuidados” e constitui “um motivo de preocupação”.
O Serviço de Urgência do Hospital de São João sofreu “em poucos dias” u aumento de 40% de casos suspeitos COVID-19.
Em paralelo, Marcelo Rebelo de Sousa diz que pandemia está numa “fase transitória” e pede “paciência”.
“Estamos com números que significam que o caminho que está a ser seguido é o caminho adequado: vacinar, vacinar, vacinar. Ao mesmo tempo, ir abrindo a economia e a sociedade pedindo às pessoas que sejam pacientes, explicou o Presidente da República.
Entretanto, António Costa volta a estar em isolamento profilático depois de ter estado em contacto com um membro do gabinete que testou positivo à COVID-19.
Relativamente ao processo de vacinação, os serviços de saúde enviaram mais de quatro milhões de mensagens por telemóvel, e destas, 74% tiveram aceitação, sendo que quase 1 milhão não respondeu.