Vacina da Moderna eficaz contra a variante delta

As pessoas com mais de 80 anos vão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19 a partir do final de agosto ou início de setembro, anunciou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido. “O que se coloca neste momento é saber qual o melhor momento para avançarmos com a quarta dose ou dose de reforço. Face às características deste vírus, e estando a situação epidemiológica relativamente controlada, o que parece fazer mais sentido é que esse momento aconteça apenas antes do início do outono/inverno. Portanto, em final de agosto/início de setembro”, disse a ministra da Saúde, no Porto. Marta Temido adiantou ainda que a administração da dose de reforço às pessoas com mais de 80 anos está “em linha com a posição da Agência Europeia do Medicamento”. “Há evidência, que não é totalmente clara, [a administração do reforço] para a faixa etária entre os 60 e os 80 anos e parece haver alguma clareza de que abaixo dos 60 anos não se justificará”, descreveu. Marta Temido salvaguardou que “para grupos em função da sua situação de imunocomprometimento ou fragilidade imunitária”, a quarta dose “já está a ser passada com prescrição médica” e garantiu que Portugal está preparado para continuar o processo. A governante esteve hoje no Centro Hospitalar Universitário de São João a conhecer a remodelação da unidade de cuidados intensivos deste hospital.
foto de arquivo

 

A vacinação contra o SARS-CoV-2 com o fármaco desenvolvido pela Moderna produz anticorpos contra a variante delta, anunciou hoje a biotecnológica sediada no Massachusetts, nos Estados Unidos da América (EUA).

“A vacinação com a vacina covid-19 da Moderna produz títulos [um teste laboratorial que avalia a concentração] neutralizantes contra todas as variantes testadas, incluindo versões adicionais da variante beta (…) e das variantes delta”, dá conta um comunicado divulgado pela biotecnológica.

De acordo com a nota, a vacina produzida pela Moderna também produz anticorpos contra as variantes do SARS-CoV-2 identificadas na Nigéria, Uganda e Angola.

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