O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, visitou, esta semana, o Centro de Alto Rendimento da Maia. O governante foi acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, e pelo vereador da Juventude, Desporto e Dinamização Territorial, Hernâni Ribeiro.
Acompanharam, ainda, a comitiva os atletas olímpicos de atletismo Fernanda Ribeiro e José Regalo, bem como o treinador João Campos e o diretor da Escola de Ténis da Maia e ex-capitão da Taça Davis e ex-selecionador nacional, João Maio. No Complexo de Ginástica, o secretário de Estado teve a oportunidade de conversar com a atleta olímpica Filipa Martins e com o treinador da atleta e da seleção nacional José Ferreirinha.
Neste seu mandato, João Paulo Correia quer fazer uma aposta efetiva no alto rendimento. Por um lado, apostar nas Unidades de Apoio ao Alto Rendimento nas Escolas (UAAR) e recentemente esteve na Escola Secundária do Castelo da Maia a inaugurar uma unidade que faz o acompanhamento a cerca de 25 atletas e, por outro lado, desenvolver e apetrechar os centros de alto rendimento para que possam dar melhores condições aos atletas.
O CAR da Maia compreende as modalidades de atletismo, ginástica e ténis. Entre as valências do CAR da Maia destacam-se os courts de ténis (terra batida e coberto); equipamentos de ginástica homologados internacionalmente; CAR preparado para o treino de atletas com mobilidade reduzida, nomeadamente na ginástica; relação com o ISMAI no acompanhamento da performance de alto rendimento; pista de atletismo (protegida do vento) propícia ao alcance de grandes marcos; condições e equipamentos para a prática de ténis e ginástica; presença de médico residente e fisioterapeutas; nutrição e duas unidades de alojamento disponibilizadas pela Câmara Municipal com 16 quartos.
De acordo com o vereador Hernâni Ribeiro, a Maia tem uma particularidade que é, tal como no Jamor, o facto de se treinar o alto rendimento todos os dias. O que se assiste nesta rede de centros de alto rendimento, é que a grande maioria “são mais centros de estágio” porque “são periféricos e as seleções e os atletas só os utilizam para fazer estágios com uma duração limitada”, justifica.
