O problema surgiu quando as pessoas compraram viaturas com bateria própria que acabou por bloquear e a financeira do grupo Renault disse que, afinal, as baterias eram só alugadas e exigia o pagamento.
O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa deu cinco dias à marca francesa de automóveis para solucionar o problema. A Renault e a financeira RCI (agora Mobilize Financial Services) devem pôr em funcionamento as baterias dos carros elétricos de nove lesados, bloqueadas por alegada falta de pagamento. A juíza entende que o bloqueio remoto das baterias é um “ato ilícito” e deve, agora, ser a financeira do grupo, se assim o entender, a fazer prova da existência de um contrato de aluguer em dívida. A marca insistiu que se tratou de uma burla do concessionário E-Drive, de Vila do Conde, que terá faturado, desta forma, pelo menos cerca de um milhão de euros.
O caso foi denunciado pelo JN a 17 de janeiro. Mais de uma centena de Renault Zoe elétricos viram as baterias bloqueadas do dia para a noite. Foram todos importados e comprados no stand E-Drive.