O sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e telecomunicações (SNTCT) e Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), que convocaram a greve, acusam a administração da empresa de estar a destruir os CTT e prometeram lutar contra a deterioração do serviço postal, pelo aumento dos postos de trabalho, “fundamental para prestar um serviço de qualidade”, pelo aumento dos salários e pela manutenção dos direitos.
Além dos “salários justos e dignos” e da “admissão de trabalhadores efetivos”, a paralisação tem também como objetivo reclamar a “alteração do modelo organizacional em todos os setores da empresa”.
A Fectrans reivindica ainda um “serviço postal com qualidade, assegurado pelo estado português” e, por isso, a renacionalização urgente dos CTT.
Na terça-feira, o presidente executivo dos CTT, João Bento, considerou que a greve convocada nos Correios de Portugal tem “uma motivação exclusivamente política” e não terá “perturbações de natureza alguma” para os portugueses.