Trabalhadores da CGD prolongam greve às horas extraordinárias até 18 de março

Trabalhadores da CGD prolongam greve às horas extraordinárias até 18 de março
CGD

Os trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão prolongar a greve às horas extraordinárias até 18 de março, pela implementação nos locais de trabalho do controlo do horário através do registo eletrónico, informou hoje a organização sindical.

Em comunicado, o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC), organização mais representativa dos trabalhadores do Grupo CGD, informa que renovou o prazo da greve às horas extraordinárias (que terminou a 18 de fevereiro) até 18 de março.

“Entendemos que se mantêm os pressupostos que levaram ao pré-aviso de greve às horas extraordinárias, onde destacamos o facto de a CGD, ao contrário do que transmitiu ao STEC, ainda não ter implementado em todos os locais de trabalho o controlo do horário de trabalho através do registo eletrónico, garantindo o reconhecimento do trabalho prestado”, sublinha a organização sindical.

O STEC diz que os trabalhadores vão continuar a cumprir as sete horas de trabalho diário que constam do Acordo de Empresa (AE).

Em 11 de fevereiro, o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, disse que não se justificavam greves no banco face aos salários praticados, desde logo quando decorrem negociações com sindicatos.

A CGD disse, em comunicado, que o salário mínimo aos seus trabalhadores dos quadros passou para 1.359 euros (valor bruto), incluindo subsídio de alimentação, com a última atualização salarial (de 0,9%), e que o salário médio na instituição passou para 2.462 euros.

No final de 2021, a Caixa Portugal tinha 6.177 trabalhadores, menos 67 do que em 2020.

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