Esta sexta feira, às 21h30, a companhia Amarelo Silvestre apresenta no Teatro Municipal de Vila do Conde, o espetáculo Diário de uma República II. Diário de uma República é um projeto a 10 anos que, entre 2020 e 2030, vai registando a realidade do território português, através do teatro e da fotografia.
Trata-se de um olhar-ver artístico sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal, ao longo de uma década.
Depois da Justiça, na 1.ª edição, Diário de uma República II (2.ª edição) tem como foco a questão do trabalho, no seu sentido mais amplo: o trabalho das mãos, do corpo, da cabeça, o trabalho humano na paisagem, as questões de género e sociais do trabalho, a beleza e a feiura do trabalho.
Às fotografias de Augusto Brázio e Nelson D’Aires, recolhidas em residências artísticas em Nelas, Ílhavo, Leiria, Lisboa, Loulé, Ponte de Lima, Portalegre, Seia, Viana do Castelo e em Vila do Conde, somam-se as histórias das pessoas e as suas circunstâncias e o teatro enquanto potenciador não de respostas, mas de mais perguntas.
Com direção artística de Fernando Giestas, apoiado por Rafaela Santos, o espetáculo é interpretado pelo ator Daniel Teixeira Pinto, que contracena com Fernando Giestas e Ricardo Loio. A música original, e tocada ao vivo, é de José Pedro Pinto.