Tanatório na Maia vai avançar apesar de algumas preocupações de moradores

imagem: CM Maia

A autarquia anunciou em junho que assinou o contrato de conceção, construção e exploração do Tanatório da Maia com a empresa Servilusa, que ganhou o concurso público internacional realizado pela Câmara.

Algumas pessoas estão reticentes quanto a este novo espaço, por estar “no meio de uma zona residencial”, que apresentará maior movimento de automóveis, preocupações estas que já foram levantadas numa recente Assembleia Municipal, em final de setembro. Moradores também fizeram sentir as suas preocupações junto da Câmara da Maia, a quem acusam de ter violado o PDM.

Mas o presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago, em recente entrevista ao Notícias Primeira Mão, referiu que a construção do Tanatório vai começar muito em breve e que “cumpre o PDM, não cria perturbação nenhuma”, além de ter “as melhores tecnologias do mundo para lá serem aplicadas”. Portanto, de acordo com o edil maiato, este “não é nenhum equipamento que não possa conviver com outros usos, como habitação, serviços ou comércio, até porque, por exemplo, no Porto, os tanatórios estão em Paranhos, na Lapa e na zona de Campanhã, estão no meio de casas. As coisas têm é que ser bem feitas”.

Silva Tiago lembra que vai ser construída uma nova via de apoio ao Tanatório, “cujo concurso público já está lançado e vai custar 2,3 milhões de euros à Câmara. Trata-se de uma via (a VRP 17), que vai ligar a rotunda do Maia Jardim à rua Nª Srª da Caridade, e que permitirá chegar a essa zona (do tanatório) em 3 a 4 minutos e que permitirá ainda que de qualquer lado do concelho se chegue ali em 10 a 12 minutos. Isto foi pensado, mas temos agora que explicar bem às pessoas” todo este projeto.

Partilhar:
Subscreva a nossa Newsletter