A 19.ª edição da Queima do Judas de Vila do Conde vai contar a história do bacalhau e homenagear Guerra Junqueiro, no âmbito do centenário deste escritor e poeta que deixou uma marca notória na cidade.
No primeiro trimestre do ano, mas principalmente em março, há um conjunto de atividades contínuas, desde espetáculos, instalações e formações, com o intuito de enriquecer e envolver o público, à volta da festa profana da Queima do Judas.
Estas atividades têm como objetivo a celebração dos temas escolhidos para este ano, mas também o fortalecimento da ligação das pessoas com Vila do Conde.
Por tradição, esta criativa iniciativa é realizada a partir de depoimentos anónimos da população, num tom crítico e satírico aos males da sociedade.
A sátira é depois apresentada durante o espetáculo.
Provenientes de diferentes áreas das artes do espetáculo, artistas nacionais e internacionais estão durante um mês na cidade e participam na conceção da Queima do Judas.
A figura de Judas é sobretudo a representação do ato de expurgar uma emoção condenável através do fogo catártico, sendo uma estrutura pensada com o propósito de arder no fim do espetáculo.
Todos podem participar na construção da cenografia da Queima de Judas que este ano será construído com lixo das praias do concelho de Vila do Conde. Esta oficina de construção cenográfica de “Judas”, decorre de forma gratuita, aberta e participativa.