As manifestações de professores prosseguem diariamente em vários pontos do país e, ontem, um dos locais escolhidos, em Vila do Conde, foi a porta da Câmara Municipal.
Esta luta “é de toda a comunidade educativa, alunos, pais, auxiliares e técnicos especializados e professores”, lembraram os docentes que exigem “uma escola funcional e digna, com justiça salarial e fluida progressão na carreira”.
Na concentração de Vila do Conde estiveram presentes professores das escolas do Agrupamento D. Pedro IV de Mindelo (EB23 D. Pedro IV e EB 2,3 A Ribeirinha de Macieira da Maia) e Secundária José Régio. Na EB 2,3 A Ribeirinha não houve atividades letivas durante três dias.
O presidente da Câmara Municipal, Vítor Costa, dirigiu-se aos manifestantes para os cumprimentar e ouvir, na pessoa de uma representante dos professores.
A luta promete continuar, sábado, com a saída de quatro autocarros da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde rumo a Lisboa, para a grande manifestação, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), onde os docentes esperam um “alerta vermelho” ao Ministro da Educação e ao Governo. Também apontam, agora, armas, segundo os últimos desenvolvimentos, “ao bicho de certas madeiras instalado há anos em certas peças de mobiliário”, afirmou o docente Nuno Ribeiro.
O STOP iniciou em 09 de dezembro uma greve por tempo indeterminado, que deverá prolongar-se até ao final do mês e organiza uma marcha em Lisboa no sábado, pelas 14h00, do Marquês do Pombal até ao Terreiro do Paço, que vai juntar todos os profissionais da educação.
Por outro lado, oito estruturas têm promovido um conjunto de protestos, entre as quais a Federação Nacional de Professores (Fenprof) que inicia uma greve por distritos a partir de segunda-feira e tem uma manifestação nacional marcada para 11 de fevereiro.