Uma plataforma de nove organizações de professores realiza, esta terça-feira, uma greve nacional e duas manifestações para reivindicar os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço prestado e não pago.
A reivindicação é antiga mas tem agora um simbolismo especial, uma vez que o dia de hoje coincide com o tempo de serviço que os professores reclamam há já vários anos:
Além da greve, estão convocadas manifestações para o Porto e para Lisboa, segundo a organização do protesto que também anunciou greves para a época de exames nacionais e avaliações finais.
Os professores dizem que não desistem do tempo de serviço congelado, mas aceitam que essa recuperação seja feita de forma faseada.
A luta entre sindicatos e Ministério da Educação subiu de tom nas últimas semanas, em especial entre a tutela e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), com acusações mútuas.
No final de um ano letivo marcado pela realização de várias greves, que começaram ainda em 2022 com o Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.TO.P.), o ministro da Educação chamou a atenção para o facto de estas paralisações estarem a prejudicar os alunos, em especial aqueles que mais precisam.
Em declarações à Lusa, o ministro João Costa defendeu que as greves aos exames e avaliações colocam em causa a escola pública.