Prisão para líderes de rede de tráfico de droga em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim

Prisão para líderes de rede de tráfico de droga em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim
Tribunal Matosinhos_Foto A Santos

 

Os dois líderes de uma rede de tráfico de droga que atuava na Póvoa de Varzim, em Vila do Conde e no Funchal foram, esta sexta-feira, condenados a penas de prisão efetiva pelo Tribunal de Matosinhos. Todos os outros têm penas suspensas.

Hélder M. foi punido com seis anos e 10 meses de prisão. Já Daniela G. foi condenada numa pena de cinco anos e 10 meses. Um terceiro arguido, Márcio O., que, segundo o Ministério Público, seria o fornecedor de Hélder, foi também punido com cinco anos e dois meses de prisão. Outros 17 arguidos foram condenados a penas suspensas e três foram absolvidos.

Durante a leitura da sentença, a juíza presidente referiu que, “no essencial”, toda a pronúncia foi dada como provada, pelo que “quase todos os arguidos praticaram os factos” pelos quais estavam acusados. Disse ainda que a prova foi sustentada em escutas telefónicas, nas vigilâncias efetuadas pelos agentes da PSP e ainda em alguns depoimentos, que considerou “fundamentais”, prestados em audiência de julgamento, nomeadamente por polícias que participaram na investigação.

Entre alguns consumidores e colaboradores estava um dos donos de uma conhecida discoteca local, esta sexta-feira condenado a uma pena de quatro anos de prisão, suspensa na sua execução. A acusação sustenta que foi “o estrangulamento económico” causado pela pandemia na atividade profissional que levou este proprietário do espaço de diversão noturna a ter um papel de intermediário entre “toxicodependentes, seus conhecidos”, e “fornecedores”.

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