A Maia assumiu hoje o título de Capital Portuguesa do Voluntariado 2025, apresentando um programa de atividade “dinâmico”, com vista a reafirmar o compromisso da autarquia em “garantir a sustentabilidade” daquele título de demonstração de solidariedade. A cerimónia, que decorreu esta manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Maia, contou com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Silva Tiago, presidente da Câmara afirmou que é com orgulho que a autarquia a que preside “concede toda a atenção às interações que ocorrem no território que lhe compete regular, do mesmo modo que cuida, com toda a parcimónia, rigor e exigência, da governação eficiente do município, procurando criar as melhores condições para viver, trabalhar, empreender e investir neste concelho, compaginando essa estratégia com a sua firme determinação de não deixar ninguém para trás”.
Neste contexto de um território inclusivo, Silva Tiago constatou que “não é possível ao Estado, seja ao Governo central ou ao poder local, chegar a todos, a tudo e a todo lado, porque isso é material e humanamente impossível, sendo essa uma das razões pelas quais é imprescindível o voluntariado”.
O edil aproveitou para agradecer “a todos quantos trabalharam na nossa candidatura e ajudaram a que hoje estivéssemos aqui a celebrar a abertura oficial da Maia Capital Portuguesa do Voluntariado 2025 e em 2026 possamos também aqui regressar para celebrar a abertura da Maia Capital Europeia do Voluntariado”.
Eugénio Fonseca, o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, entidade que reconhece o título à Câmara da Maia, enalteceu o trabalho desenvolvido pela autarquia, “bem patente no Programa que aqui foi apresentado”, e mostrou-se grato a Luís Montenegro por ser o primeiro primeiro-ministro nos 18 anos de atividade desta instituição a estar presente numa cerimónia de abertura de Capital Portuguesa do Voluntariado.
Montenegro assegurou que a sua vinda à Maia, não se deve apenas à ligação que mantém com o seu autarca, Silva Tiago, mas, “sobretudo, por causa dos voluntários”. O governante quis vir dar uma “palavra de respeito e admiração a todos aqueles que, pelo país, nos vários setores de atividade dão muito do seu tempo e esforço (e às vezes, do seu sofrimento, inclusivamente) para servir o interesse de valorização de um ser humano que têm pela frente e que, normalmente, se encontra numa situação de adversidade”.
Por outro lado, esta visita, disse Montenegro, também lhe deu a possibilidade de salientar o papel dos municípios e freguesias nas políticas de proximidade às populações: “é uma oportunidade para envolver os municípios e freguesias como agentes de promoção do bem-estar, do desenvolvimento económico e também da dignidade das pessoas, dando-lhes os instrumentos para elas se poderem encontrar e afirmar nos seus projetos pessoais, familiares, profissionais e sociais. A valorização dos municípios é muito relevante, pois sem eles o governo da administração central, por mais boa-vontade que tenha, não é suficiente”.