PODCAST: Carlos Ramalhão – candidato do BE à Câmara da Maia

Foto J Gomes

Carlos Luís Ramalhão é o candidato pelo Bloco de Esquerda (BE) à Câmara da Maia. Tem 45 anos, é tradutor e escritor. Adianta que a candidatura pretende trazer “qualidade de vida à população”.

A candidatura apresenta listas à Câmara, Assembleia Municipal e ainda a quatro Juntas de Freguesia: Moreira, Pedrouços, Águas Santas e Cidade da Maia.

O candidato sublinha que o BE apresenta-se como candidatura ao concelho, tendo em conta que tem havido “alguma negligência” entre a cidade e as freguesias mais afastadas do centro, em áreas como transportes e cultura.

Por outro lado, Carlos Ramalhão diz que deve ser promovida a “valorização da ruralidade e, por exemplo, da produção agrícola no concelho. Nas escolas, podemos ter produtos locais de qualidade inseridos na alimentação das crianças”.

Qualidade de vida é também haver “transporte público de qualidade com uma ligação mais eficiente entre as freguesias, principalmente nos pontos extremos do concelho”, frisou Ramalhão.

O candidato bloquista aponta ainda, sendo cabeça de lista de uma candidatura “inclusiva”, uma grande preocupação com “os passeios na Maia, como por exemplo, na rua Augusto Simões, que é uma autêntica gincana em termos de mobilidade”.

Outro tema central da candidatura é “um direito universal”, a Habitação. A Maia “está a atingir proporções catastróficas para as pessoas”, pelo que Carlos Ramalhão quer dar uma oportunidade à classe média, que já não consegue comprar ou pagar um arrendamento. As propostas da candidatura são de “construção de habitação acessível” e de apoiar os movimentos cooperativos.

Na área da Educação, o candidato considera que é urgente ter mais creches públicas no concelho. Também há uma vertente ambiental na candidatura bloquista, por isso Carlos Ramalhão defende mais áreas arborizadas, mais jardins públicos onde se possam levar os animais a passear, além de mais parques infantis.

Tudo isto, com mais segurança. O candidato do BE não caracteriza o concelho como inseguro, mas entende que há “pontos críticos”, que deveriam ser alvo de maior atenção. Refere-se principalmente a paragens de transportes públicos, quer de autocarros quer de metro, onde existe falta de iluminação e de policiamento. Dá como exemplo mais flagrante a estação de Mandim.

 

Pode ouvir a entrevista aqui:

 

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