Cerca de 37.700 bebés nasceram em Portugal no primeiro semestre, uma redução de mais de 4.400, relativamente ao período homólogo e que representa o valor mais baixo nos últimos 30 anos, segundo dados do Instituto Nacional Ricardo Jorge.
Os dados do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN) mostram também que o maior número de bebés rastreados aconteceu nos distritos de Lisboa (11.208) e do Porto (7.008), seguidos de Braga (2.765).
Bragança (253), Portalegre (269) e Guarda (282) foram os distritos com menos recém-nascidos rastreados.
Desde 1979 que se realizam os testes de rastreio de algumas doenças graves em todos os recém-nascidos. O painel das doenças rastreadas é constituído por 26 patologias: hipotiroidismo congénito, fibrose quística e 24 doenças hereditárias do metabolismo.
O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé.
Apesar de não ser obrigatório, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%.