Número de doentes a aguardar vaga nos Cuidados Continuados aumentou

Número de doentes a aguardar vaga nos Cuidados Continuados aumentou
hospital Imagem DR

 

Cerca de 1.800 doentes aguardavam, no final do ano passado, uma vaga na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), um aumento de 37,7% em relação ao mesmo período de 2021 e de 15,5% em relação a 2022.


Os dados são divulgados hoje no relatório de monitorização do acesso à RNCCI da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com base em informação disponibilizada pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, segundo a qual 1.804 doentes aguardavam vaga em 31 de dezembro de 2023.

De acordo com a tendência observada em Portugal continental, as regiões de saúde do Norte, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e Alentejo registaram um aumento no número de utentes a aguardar vaga face a 2022, contrariamente às regiões do Centro e do Algarve.

No final de 2023, 665 utentes aguardavam vaga na região Norte, mais 211 face ao período homólogo de 2022, 689 em LVT, mais 40, e 150 no Alentejo, mais 63.

Na região Centro havia 210 utentes à espera de poder entrar na rede, menos 71, e no Algarve, 90 utentes, menos um.

O maior número de utentes em espera concentrava-se nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) e nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) tal como se tem vindo a verificar nos últimos anos analisados pela ERS.

O estudo também revela uma tendência de agravamento da mediana do tempo de espera, desde a referenciação até à identificação de vaga nas UMDR em todas as regiões.

Nas ULDM verificou-se um agravamento na região do Algarve, Lisboa e Vale do Tejo e Norte, variando entre 73,5 dias no Algarve e 22 dias no Centro.

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