Ministro da Economia questionado pelos deputados do PSD sobre Efacec

Foto de arquivo PM

Os deputados do PSD questionaram o ministro da Economia sobre a Efacec e o governante garantiu que o governo está a procurar soluções para a empresa, mas nada está garantido por enquanto.

O ministro da Economia, António Costa Silva, afirmou esta quarta-feira, que vai ser feito “tudo” para que o Estado possa ser reembolsado do valor injetado na Efacec, reiterando que está a trabalhar numa solução para a empresa, sediada na Maia.

O ministro da Economia transmitiu esta posição durante a audição conjunta das comissões de Orçamento e Finanças e Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação no âmbito da apreciação na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), após ter sido questionado sobre o tema pelos deputados do PSD.
“Vamos fazer tudo para isso acontecer [garantia de reembolso do Estado]”, disse António Costa Silva, acentuando, no entanto, que não pode dar garantias nesse sentido, mas destacando que está a trabalhar para encontrar uma solução.

“Entre as várias companhias com que estamos a falar algumas nacionais, outras internacionais, há algumas em que existe uma convergência estratégia com o modelo de negócios da Efacec e a suas valências”, disse, e “se isso for conseguido, esta situação menos boa da companhia pode ser ultrapassada”.

António Costa Silva esclareceu que o Estado injetou 50 milhões de euros na empresa no âmbito do processo e venda que estava configurado, e tem cerca de 110 milhões de euros de garantias de empréstimos concedidos pelos bancos.

Em 3 de novembro, o ministro da Economia e do Mar afirmou à Lusa que há “alguns interessados, mais do que se pensa” na compra da Efacec e garantiu estar empenhado em encontrar uma solução para a empresa.

O Governo tinha anunciado em 28 de outubro que a venda da Efacec ao grupo DST não foi concluída por não se terem verificado “todas as condições necessárias” à concretização do acordo de alienação.

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