Miguel Larangeira, eleito vereador da Câmara Municipal de Vila do Conde pela coligação PSD/CDS, decidiu não tomar posse, no passado dia 25, por aguardar um esclarecimento que havia solicitado à CCDRN – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte, sobre uma eventual incompatibilidade.
“ Ninguém faz três ou quatro meses de campanha sabendo que não pode ser eleito”, assegurou o nº3 da lista PSD/CDS, ao Notícias Primeira Mão.
Na altura da tomada de posse, explicou que “em conversa com alguém próximo foi levantada a hipótese de haver incompatibilidade de funções por ter uma concessão da Câmara Municipal de Vila do Conde. Por isso tomei a liberdade de solicitar um parecer à CCDRN para atestar essa eventual incompatibilidade. Recebi ontem (29 de outubro) o parecer que era inequívoco. Assim, automaticamente, enviei à Câmara Municipal o meu pedido de renúncia”.
“As outras questões que vieram a público como uma alegada dívida, que se encontra em plano de pagamento cumprido religiosamente, são apenas ‘fait divers’ para tentar denegrir o meu bom nome. Uma das rendas em suposta divida foi lançada no dia 13 de outubro, exatamente no dia seguinte a eu ter sido eleito”, garantiu Miguel Larangeira em declaração ao Notícias Primeira Mão, realçando que “todas as iniciativas da autarquia para eu perder ou renunciar ao mandato foram efetuadas após o meu pedido de parecer e a minha promessa de renunciar ao mandato se fosse essa a indicação recebida. Promessa feita, promessa cumprida”.
Miguel Larangeira assegura que “não são estas tentativas de condicionamento político que me irão fazer desistir de lutar por Vila do Conde e pelos vilacondenses”.

 
								