Os médicos terminam esta quinta-feira a greve nacional de três dias para exigir ao Governo propostas concretas sobre a valorização da carreira e das grelhas salariais nas negociações que decorrem desde o ano passado e que devem prosseguir amanhã, sexta-feira.
O protesto dos médicos de família continua com a greve às horas extraordinárias até 22 de agosto.
Segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que garante que a adesão nos primeiros dois dias rondou os 90% a nível global, a greve pretendeu forçar o Governo a apresentar propostas concretas nas negociações que decorrem há mais de um ano sobre a revisão das tabelas salariais.
Para amanhã está marcada mais uma ronda negocial, mas o SIM e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) garantiram, na última semana, que só estariam disponíveis para comparecer à reunião se recebessem antecipadamente as propostas, o que o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu que iria acontecer.