Maiato Gonçalo Maia Marques conquista o Prémio de História Alberto Sampaio 2023

Gonçalo Maia Marques_Foto reprodução de Facebook de Gonçalo Marques

O maiato Gonçalo Maia Marques é o vencedor do prestigiado Prémio de História Alberto Sampaio 2023 com o seu trabalho intitulado “Do vinho de Deus ao vinho dos Homens: o vinho, os mosteiros e o Entre Douro e Minho”.

A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no dia 1 de dezembro, às 15h30, no Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães.

De acordo com a rotatividade prevista no Regulamento, este ano a cerimónia de entrega do prémio será realizada no Museu de Alberto Sampaio, no dia 1 de dezembro (data de nascimento de Alberto Sampaio), às 15h30. O trabalho vencedor será publicado, ainda de acordo com o Regulamento, na Revista de Guimarães.

Os instituidores do Prémio Alberto Sampaio congratulam-se com o êxito alcançado pela edição deste ano, que constituiu um contributo importante para o avanço do conhecimento histórico, agradecendo ainda a colaboração da Academia de Ciências de Lisboa.

O Prémio de História Alberto Sampaio, inicialmente instituído em 1995 pelos municípios de Guimarães e Vila Nova de Famalicão e pela Sociedade Martins Sarmento, renovado em 2016 também com o apoio do município de Braga entre os instituidores, “destina-se a homenagear e a manter viva a pessoa e obra de Alberto Sampaio, promovendo o desenvolvimento dos estudos científicos e investigação nas áreas ligadas ao seu legado, em especial, nas disciplinas da História Social e Económica”.

O júri, constituído sob a égide da Academia das Ciências de Lisboa, a quem está confiada a direção científica do Prémio, deliberou atribuir o prémio de 2023 ao investigador Gonçalo Maia Marques que apresentou um trabalho com o título “Do vinho de Deus ao vinho dos Homens: o vinho, os mosteiros e o Entre Douro e Minho”.

No entendimento do júri, “o trabalho é sustentado numa vasta e variada investigação, tendo o Autor percorrido diversos arquivos do Norte do país (Braga, Viana), do Porto (Arquivo Distrital e Casa do Infante) de Coimbra (AUC) e de Lisboa (ANTT), e analisa o impulso da cultura da vinha por partes das casas monásticas. Com base sobretudo nos Estados da Ordem de S. Bento (de 1629 a 1822), dá-nos a conhecer práticas e técnicas de Viticultura, castas e tipos de vinhedos, estruturas vinícolas de produção e armazenamento, circuitos comerciais, consumos e gostos dos beneditinos de vinho verde e vinho maduro.”

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