Maia melhor preparada para enfrentar alterações climáticas

Foto: A. Santos

 

O Município da Maia ocupa a 7ª posição entre os 308 municípios portugueses no que concerne ao planeamento e preparação para o desafio das alterações climáticas.

Em nota, tornada pública esta semana, a associação de consumidores Deco considera que cada autarquia deve ter o seu plano para fazer face às alterações climáticas e apenas 81 o fizeram, sendo que nesse número se inclui o Município da Maia.

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, realçou a sua satisfação “não apenas no plano pessoal, porquanto sou um convicto defensor do planeamento estratégico inteligente e atempado, mas sobretudo porque no plano coletivo, entendo que este reconhecimento de uma entidade externa e independente como a DECO, vai certamente contribuir para que a comunidade concelhia reforce a sua consciência sobre a importância de pensar, planear e agir antes que aconteça, no caso, refiro-me a um dos maiores desafios globais do nosso tempo, as alterações climáticas”.

 A DECO sublinha que as outras 227 (73,6%) autarquias não têm qualquer iniciativa ou integram medidas intermunicipais, por exemplo por região, e foram chumbadas na avaliação que levou a cabo.

A associação espera contar com o apoio dos consumidores para exigirem às autarquias que se preparem para o que aí vem.

E no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, a 15 de março, lançou uma campanha e uma aplicação digital para que cada pessoa faça a avaliação do seu concelho.

A aplicação está disponível em https://deco.pt/alteracoes-climaticas/.

Após encetar uma análise objetiva às medidas dos 308 municípios para enfrentar as alterações climáticas, a DECO concluiu que 55 não têm qualquer plano de adaptação e, das autarquias que têm plano, 172 ficaram-se pela adesão a iniciativas intermunicipais.

No cômputo nacional, somente 81 concelhos estão preparados para enfrentar as alterações climáticas, dispondo de planos para o combate e mitigação dos seus efeitos.

No radar analítico da DECO, estiveram igualmente os sites das autarquias que foram avaliados, quanto à qualidade e suficiência da informação disponibilizada, concluindo os técnicos que conduziram o estudo, que só 11 (3,6%) têm a classificação de “boa” preparação. São os de Cascais, Faro, Leiria, Lisboa, Loulé, Mafra, Maia, Porto, Setúbal, Torres Vedras e Viana do Castelo.

Os especialistas aferiram o desempenho das autarquias em cinco parâmetros: impacto das alterações climáticas, medidas implementadas, pegada ecológica, plano de adaptação às alterações climáticas e informação disponível sobre os planos.

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