Literacia Fiscal foi tema de debate na Maia

Foto: ©Nuno Moura

O auditório do parque empresarial TecMaia foi palco da sessão de debate levada a cabo pela a empresa “mais contas”, que se debruçou sobre o tema da literacia fiscal. O evento aconteceu na segunda-feira, dia 27, durante toda a manhã.

Para o primeiro painel a organização convidou a bastonária da Ordem dos Contabilistas, Paula Franco, o deputado na Assembleia da República (PSD), Afonso Oliveira, o advogado fiscalista e Professor, Pedro Marinho Falcão, e Paulo Ramalho, deputado na Assembleia da República (PSD) e vereador da Economia na Câmara da Maia.

A iniciativa teve como objetivo dar às pessoas e empresas as ferramentas necessárias para ultrapassar as burocracias impostas pela fiscalidade.

Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas, afirma que “a informação financeira é nula”, identificando a necessidade de uma melhor preparação das pessoas e empresas no que diz respeito a estas matérias. Pedro Marinho Falcão acentua “a linha entre o que é ou não permitido por lei é muito ténue. Para isso, os empresários têm de estar muito bem informados e atentos”.

O papel do contabilista foi também discutido neste debate, onde, de forma geral, os oradores identificaram o empresário e o contabilista como pilares das empresas.

Os convidados elogiaram a força da atividade empresarial do concelho da Maia. O deputado da Assembleia da República, Afonso Oliveira, considerou que “a Maia é um exemplo absoluto” no que respeita à atratividade para o posicionamento das empresas.

Paulo Ramalho acrescentou ainda que “a Maia cresceu muito por força da atividade empresarial e pelo seu valor atrativo para as empresas.”

O tema da responsabilidade social também foi discutido no decorrer do evento sendo a temática da sustentabilidade uma das mais mencionadas pelos oradores. Na visão de Paulo Ramalho, “a responsabilidade social valoriza muito a forma como os outros olham para a empresa”.

Paula Franco, por seu lado, acrescenta que “os empresários têm de mudar a sua mentalidade e perceber que as questões de sustentabilidade não são custos e sim mais valias”.

A sessão contou ainda, num segundo painel, com as intervenções de Emília Santos, vereadora da Educação da Câmara da Maia, Mário Rui, psicólogo do agrupamento de escolas de Pedrouços, Maia, Luís Carlos Lobo, delegado regional da Educação do Norte, e Virgílio Macedo, bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Na plateia registou-se uma forte adesão de interessados na área, com destaque especial para os mais novos, os estudantes, que fizeram sentir a sua presença no debate participando ativamente com perguntas aos intervenientes.

 

Nuno Moura (Estagiário do Curso Ciências da Comunicação da Universidade da Maia)
Inês Raposo (Estagiária do Curso Ciências da Comunicação da Universidade da Maia)

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