Leão marinho do Zoo da Maia morreu ontem com 25 anos

Foto: Zoo Maia

O leão marinho do Zoo da Maia, Nico, chegou ao fim do seu percurso natural de vida. Esta quinta-feira, dia 10, o Zoo da Maia anunciou que o Nico “adormeceu hoje (dia 10), aos 25 anos”.

A página do Zoo da Maia acrescenta que um “leão marinho, no seu habitat natural, tem uma esperança de vida que ronda os 18 anos. O nosso Nico, que abrilhantou as tardes de todos aqueles que visitavam o Zoo e sensibilizou várias gerações para a preservação ambiental” ao longo de 25 anos. Apesar de ter vindo do Zoo Marine para a sua nova casa, a maior parte deste quarto de século do Nico foi passado na Maia.

A administração do parque despede-se com um elogio ao animal: “Nascido em cativeiro, mantinha um espírito irrequieto e traquina, bem como doce e divertido. Objeto de afeto de todos nós, ‘roubou’ muitos sorrisos e muitas gargalhadas a muitos miúdos – e a graúdos também”.

De acordo com a presidente da Junta, Olga Freire, a administração não pretende substituir o Nico por outro leão marinho, encontrando-se em estudo a futura ocupação do espaço deixado vago no Zoo da Maia.

Os restos mortais do Nico são agora encaminhados para a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, entidade com a qual o Zoo tem uma parceria. Olga Freire afirmou ao Notícias Primeira Mão que está em cima da mesa a hipótese, no diálogo entre as duas entidades, de inserir o esqueleto do leão marinho na coleção Esqueletolândia. “Seria da nossa vontade que isso acontecesse, é algo que está a ser estudado com a UTAD”, frisou Olga Freire.

A Esqueletolândia é uma exposição fixa do Zoo da Maia com mais de 500 peças, que, de forma acessível, explica a origem e diversidade dos animais do Zoo, a anatomia dos sistemas orgânicos e osteologia e morfologia dos mamíferos.

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