O segundo e último fim de semana do 17.º Circular Festival de Artes Performativas (24 e 25 de Setembro) traz a Vila do Conde várias propostas nas áreas da música, performance, teatro, pensamento e dança.
Na sexta feira, às 21h, no Teatro Municipal, decorre o lançamento do disco “Peixinho Patriarca Percussão” do Drumming Grupo de Percussão, dedicado a repertório dos compositores Jorge Peixinho e Eduardo Luís Patriarca, numa coedição Drumming GP e Circular Festival.
O álbum surge na continuidade de um concerto realizado no Circular em 2017, que aliou os dois compositores com relevante ligação à cidade de Vila do Conde. A sessão vai contar com um breve concerto das peças musicais “Kado” de Eduardo Patriarca (para Marimba-caixas chinesas e eletrónica, 10′), um excerto de “Electrínicolírica” (1979) de Jorge Peixinho (para eletrónica), e a estreia absoluta de “Study for Marimba and Bongos” de Camila Salomé Menino. Segue-se uma conversa com Eduardo Luís Patriarca, Miquel Bernat, Daniel Moreira, Paulo Vasques e Dina Magalhães.
Também na sexta feira, mas no Centro de Memória, acontece a ante estreia da performance “She gave it to me I got it from her”, uma proposta intimista da coreógrafa Clara Amaral que desenha o gesto e a palavra a partir de um livro. A performance decorre em oito sessões com lotação limitada de cinco pessoas cada: no dia 24 de Setembro, às 15:45 e 17:00; e no dia 25 de Setembro, às 11:00, 12:00, 14:10, 15:10, 16:10, e 17:10.
O coreógrafo Raul Maia apresenta em estreia absoluta “a fala da racha”, uma criação coproduzida pelo Circular, que parte de um lugar teatral fragmentado nas linguagens física, textual, sonora e dramatúrgica. O espetáculo de dança sobe ao palco do Auditório Municipal de Vila do Conde nos dias 24 (sexta feira), às 22:30, e dia 25 (sábado), às 21:00. Raul Maia é um criador português que regressou recentemente a Portugal depois de 12 anos a residir na Áustria.
No Sábado, dia 25, o ciclo “Questões Práticas” (Programa Educativo da Circular) cruza-se no festival com a conferência “Ensaio de decifração de um enigma: A poesia dramática é a causa finalis da vida humana e do mundo (Goethe)” pela filósofa Maria Filomena Molder.