O artista plástico e poeta morreu a 17 de janeiro em Vila do Conde.
41 anos depois, a cidade evoca a sua memória e a sua obra de pintura, desenho e poesia.
Natural de Vila do Conde, Julio foi engenheiro civil, mas foi como poeta e artista plástico que o seu nome se eternizou, estando representado nas mais importantes coleções de arte do século XX em Portugal, como a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu de Serralves, o Museu Nacional Soares dos Reis, ou a coleção de Arte do Estado, para além de inúmeras coleções privadas.
Em Vila do Conde, através da Galeria Julio e Centro de Estudos Julio – Saúl Dias, localizados no Centro de Memória, a Câmara Municipal estabeleceu como missão a preservação e a divulgação da sua obra. Aqui encontra-se parte significativa do seu trabalho como artista plástico legado pelo seu filho, José Alberto, e ciclicamente apresentado nas exposições temporárias, encontrando-se atualmente patente ao público a exposição de pintura e desenho “Diálogos III: Julio & João Jacinto”.
Na imagem, Julio e a mulher Maria Augusta, na Praça de São Marcos, em Veneza.