Intercetado no Aeroporto com menores sem documentos

Foto A Santos

O Ministério Público (MP) acusou um cidadão estrangeiro suspeito de auxílio à imigração ilegal com uso de identidade fictícia para obtenção de documentação por razões humanitárias, informa a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

 

A Procuradoria-Geral Regional do Porto, refere num comunicado, que o arguido, de nacionalidade angolana, foi acusado pela prática de um crime de auxílio à imigração ilegal, sendo os factos relativos a setembro de 2019, altura em que o arguido embarcou de Luanda para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, na companhia de dois menores, que dizia serem seu filho e sobrinha, com o propósito de os levar para França, onde iriam viver com familiares.

 

Mas, a investigação indica que, durante o voo, o arguido destruiu todos os documentos que usou no embarque – seus e dos menores – para omitir as respetivas identificações e, em território nacional, não se apresentou ao controlo de fronteiras.
Quando foi abordado por um inspetor, o homem alegou que ele e os menores estavam indocumentados, alegou serem cidadãos da República Democrática do Congo, onde seriam perseguidos, sendo, por isso, encaminhados para o Centro de Instalação Temporária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

 

“Mais tarde, prosseguindo com o plano, o arguido ainda efetuou pedidos de proteção internacional para si e para os menores, com o objetivo de obter documentação portuguesa emitida por razões humanitárias”, refere o comunicado da PGRP.

O despacho de acusação, de 6 de março, refere ainda que o arguido terá atuado com outro de identidade não apurada, a troco de verbas pagas pelos pais dos menores, ainda em Luanda, e mediante a fabricação e uso de documentos falsos.

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