Inteligência Artificial acarreta “riscos éticos” na área da saúde

Foto: CM Maia

A Câmara da Maia recebeu no seu Salão Nobre, no dia 23, o Colóquio sobre Inteligência Artificial e Políticas de Saúde, que decorreu ao longo de todo o dia.

A abrir a cerimónia esteve o vereador da Cultura e Conhecimento, Mário Nuno Neves, em substituição da vereadora com o pelouro da Saúde, Emília Santos.

Tratou-se de uma iniciativa entre a Câmara Municipal da Maia, em parceria com a Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade Lusófona (Porto), o Centro de Estudos Avançados em Direito Francisco Suárez, e o Fórum Saúde XXI.

Foram debatidos neste colóquio os desafios da inteligência artificial, a que estão subjacentes questões com vista à resolução de problemas, que emergem com a inserção da Inteligência Artificial, nos domínios da saúde, designadamente a responsabilidade pelos atos médicos.

Na abertura interveio também Rui Albuquerque, da Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade Lusófona (Porto), que aconselhou a que não façamos “dramatismos” no que respeita à Inteligência Artificial, tendo em conta que “a ciência sempre que dá avanços cria ansiedade na humanidade”.

Rui Nunes, da Faculdade do Porto e do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, também considera que, apesar de todos os problemas que a IA acarreta, “não devemos entrar em pânico”. No entanto, é urgente discutir os “riscos éticos” que este novo paradigma implica, nomeadamente no campo da saúde e da atividade médica.

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