Vila do Conde homenageou os Órgãos Sociais cessantes da Misericórdia local, que desempenharam funções entre 1984 e 2020, com o Eng. Arlindo Maia como Provedor, recebendo cada um uma lembrança análoga ao Monumento ao Benemérito, como agradecimento pelos seus serviços à Instituição.
Uma homenagem especial ao Eng. Arlindo Maia serviu de reconhecimento pelos 37 anos de dedicação à Instituição, que a elevou a uma das principais instituições de solidariedade social no concelho e uma referência a nível nacional.
Esta cerimónia teve como oradores o Eng. Rui Maia, Provedor da SCMVC; Leonor Beleza, antiga Ministra da Saúde e Secretária de Estado da Segurança Social (via vídeo); Elisa Ferraz, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde; D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas; Rosário Loureiro, representante da Segurança Social; Pe. Lino Maia, Presidente da Confederação Nacional das Instituições Sociais (CNIS); Manuel Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP); Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa (via vídeo); Delfim Maia, Presidente da Assembleia Geral da SCMVC; e Eng. Arlindo Maia, Provedor cessante da SCMVC.
Destaca-se o sentimento de reconhecimento, gratidão e emotividade presente no discurso de cada um dos oradores presentes no que respeita ao testemunho do envolvimento do Eng. Arlindo Maia na obra que construiu na SCMVC. O atual Provedor Eng. Rui Maia enfatizou na sua intervenção que o monumento agora instalado na Rua Rainha D. Leonor “é uma justa homenagem a todos aqueles que, durante mais de quinhentos anos, permitiram que a SCMVC exercesse a sua ação social e caritativa junto dos mais desfavorecidos”.
Monumento aos Beneméritos e Benfeitores da Misericórdia de Vila do Conde
A projeção da obra iniciou-se em 2007, altura em que o então Provedor, Eng. Arlindo Maia, convidou o escultor Eduardo Bompastor a conceber um monumento em honra dos “beneméritos e benfeitores que ao longo de 500 anos têm alimentado a existência da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde”.
De acordo com o escultor, na visão do Provedor estaria a criação de uma obra simultaneamente humilde e despojada, mas que encerrasse toda a força necessária para representar aquilo que é a doação de um benemérito e a daqueles que todos os dias se dão, com o seu trabalho, pela Misericórdia – inspirando valores e referências que transcendem toda a história desde o início da humanidade.