Greve no SIGIC da ULS de São João adia mais de 700 cirurgias de produção adicional

Técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica iniciam hoje greve de dois dias
foto de Arquivo

O Sindicato dos Enfermeiros – SE acusa a administração da Unidade Local de Saúde de São João, no Porto, de estar a substituir enfermeiros grevistas do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) por colegas de outros serviços, nomeadamente do Bloco de Urgência. A greve, convocada por outra estrutura sindical da Administração Pública, paralisou as 13 salas do Bloco Central, mais as de Neurocirurgia e Cirurgia de Ambulatório, obrigando ao adiamento de centenas de cirurgias.

Nas últimas três semanas, adianta o SE, “não se realizaram cirurgias de produção adicional, e este fim de semana foi possível abrir algumas salas do Bloco Central porque foram deslocados profissionais de outros serviços, nomeadamente enfermeiros e auxiliares”. No total, de acordo com dados recolhidos pelo SE, “terão sido cerca de 700 as cirurgias em produção adicional que ficaram por realizar em três semanas”.

Entre alguns dos motivos para a paralisação está o facto de a percentagem monetária destinada a cada profissional, por cirurgia feita no âmbito do SIGIC, ter sido alterada de forma unilateral.

 

O Sindicato dos Enfermeiros – SE manifesta total solidariedade para com os enfermeiros da ULS de São João e apela mesmo aos colegas de outras unidades hospitalares que estejam em situação igual para denunciarem estas alterações.

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