Segundo noticiou o Jornal Público, a Gencoal, sediada em Vila do Conde, decidiu despedir 97 pessoas. Entre as razões para esta decisão estão o aumento do preço do azeite e do alumínio, assim como a concorrência da Polónia.
Salva da falência em 2009 pela italiana ‘Generale Conserve’, a Gencoal “vê-se agora obrigada a reduzir” mais de um terço dos 277 trabalhadores. Em 2020, chegou a dar trabalho a 450 pessoas.
A empresa de Vila do Conde vende a sua produção de conservas de cavala e salmão para revenda, pelo grupo italiano que a detém. Na comunicação entregue a 14 de março aos 97 trabalhadores abrangidos pelo despedimento coletivo, a conserveira admite que, desde 2021, a evolução da atividade “tem vindo a registar oscilações significativas, em consequência de mudanças ocorridas no mercado, que levaram a que a empresa-mãe, a Generale Conserve, sofresse uma importante redução do seu volume de vendas”.