Fernando Campos homenageado na Maia com exposição “O Homem da Máquina de Escrever”

Foto: ML

Inaugurada a 4 de julho, a exposição “O Homem da Máquina de Escrever” pode ainda ser visitada até 22 de setembro, no Fórum da Maia. A mostra celebra o centenário do nascimento do escritor maiato Fernando Campos.

Integrando o Programa das Comemorações do Centenário do Nascimento de Fernando Campos (1924-2017), a Câmara Municipal da Maia, através do seu Pelouro da Cultura, promove a exposição “Fernando Campos – O Homem da Máquina de Escrever”. A exposição celebra a vida e obra deste destacado escritor, com um enfoque na “palavra” e no seu percurso literário.

A exposição “Fernando Campos – O Homem da Máquina de Escrever” visa não só homenagear Fernando Campos, mas também oferecer ao público uma oportunidade de redescobrir a sua genialidade através da escrita. O vereador com o pelouro da Cultura, Mário Nuno Neves, destaca que “Lembrar e homenagear Fernando Campos é lembrar e homenagear um maiato que revelou a sua genialidade pela escrita, exprimindo através dela a sua imensa erudição, criatividade e sensibilidade… um dos sinais da sua imensa inteligência.”

 

De entrada livre, a exposição estará aberta ao público de terça a domingo, das 10h às 22h, no Fórum da Maia.

 

Sobre Fernando Campos

 

Nascido em Águas Santas, Maia, Fernando Campos destacou-se como professor, investigador, ensaísta e ficcionista, deixando um legado inestimável na literatura portuguesa. Licenciado em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra, publicou várias obras didáticas e de investigação etimológica e literária.
Entre os seus trabalhos destacam-se “Prosadores Religiosos do Séc. XVI”, “A Sala das Perguntas”, “A «Vida de S. Teotónio», uma Fonte de Os Lusíadas?”, “O Prisioneiro da Torre Velha” e “O Cavaleiro da Águia”, um romance histórico que tem como protagonista D. Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador.

 

O seu primeiro romance, “A Casa do Pó”, publicado em 1986, revitalizou o romance histórico em Portugal e alcançou sucesso internacional com edições em França e na Alemanha. Outras obras notáveis incluem “Psiché” (1987) e “O Pesadelo de dEus” (1990), onde explorou temas metafísicos e religiosos, demonstrando a sua versatilidade literária. Residente em Lisboa, Fernando Campos lecionou no ensino secundário e terminou a sua carreira na Escola Secundária Pedro Nunes.
Em 1995, recebeu o Prémio Eça de Queirós da Câmara Municipal de Lisboa, em reconhecimento pelo seu contributo à literatura portuguesa.

 

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