Efacec: Trabalhadores em greve contestam reprivatização, empresa diz que ficará “mais competitiva”

Foto de arquivo PM

Os trabalhadores da Efacec cumpriram esta quarta-feira uma greve parcial que fonte sindical diz ter registado “boa adesão”, reclamando aumentos salariais, a demissão da administração e recusando a reprivatização, mas a empresa garante que ficará “mais sustentável e competitiva”.

O Site-Norte tem nova greve parcial de duas horas, entre as 14:00 e as 16:00, marcada para o dia 27.

Segundo o sindicato, são quatro os pontos reivindicativos apresentados pelos trabalhadores: um aumento salarial de 90 euros, a compra de matérias-primas que assegure o normal funcionamento da Efacec, a não reprivatização da empresa e a demissão da administração.

Num comunicado enviado à agência Lusa, a administração da Efacec garante manter “um diálogo regular e permanente” com as comissões de trabalhadores.

No mesmo documento, a administração da Efacec sustenta que “o anúncio da conclusão da terceira fase do processo de reprivatização, no final de fevereiro de 2022, com a seleção do comprador, associado às medidas de capitalização da Efacec previstas, às competências dos seus trabalhadores e à confiança dos clientes e parceiros, assinala o início de um novo ciclo da Efacec, que a tornará mais sustentável e competitiva”.

No passado dia 25 de março, a Parpública anunciou ter assinado com a portuguesa DST SGPS o acordo de venda direta da participação que detinha na Efacec, seguindo-se uma “fase de concretização das condições precedentes para o fecho da operação de reprivatização”, que estará em curso.

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