Cruz Vermelha Portuguesa manifesta indignação pela agressão a socorrista na Maia

Foto de Arquivo

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) expressa, num comunicado enviado à nossa redação, a sua consternação sobre o facto de, na madrugada do passado sábado, um dos seus elementos da delegação da Maia ter sido alvo de uma agressão durante uma intervenção de socorro no âmbito da missão da CVP no Sistema Integrado de Emergência Médica.

O elemento em questão integrava uma equipa de ambulância chamada para prestar assistência a um homem que teria sofrido uma queda no seu domicílio quando aconteceu o ataque, “o qual resultou em evidentes danos físicos e em danos psicológicos com extensão ainda a apurar nas próximas semanas”, refere a Cruz Vermelha.

A CVP, enquanto instituição humanitária e de cariz voluntário, “repudia veementemente a violência contra quem dedica o seu tempo e conhecimento ao socorro da comunidade”.

No comunicado, é referido ainda que, “desde o início da ocorrência, a CVP tem acompanhado de perto a situação, garantindo o apoio em todas as vertentes, nomeadamente (mas não se esgotando) na intervenção psicológica aos seus elementos”.

A instituição confirma que o caso foi imediatamente comunicado às autoridades competentes e está a seguir o curso normal de investigação, comprometendo-se a CVP a cooperar plenamente para que os factos sejam apurados. “Adicionalmente, será aberto um processo de averiguação interna para apurar as circunstâncias em que os acontecimentos ocorreram”.

A CVP apela à sociedade civil para que “valorize e respeite o trabalho incansável dos profissionais de socorro e de todos os agentes e instituições de Proteção Civil, cujo compromisso diário é o de proteger e socorrer a população. É fundamental que todos os cidadãos contribuam para a preservação de um ambiente de segurança e respeito que permita o desempenho eficiente das intervenções de apoio à comunidade.”

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