Com o concurso da 3ª fase da variante à EN 14 a decorrer, entre a Via Diagonal na Maia e o Interface Rodoferroviário da Trofa, com o valor base do concurso de 17 milhões de euros, a obra adjudicada ao grupo Gabriel Couto foi a primeira empreitada inserida no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 32 milhões.
Esta empreitada é um projeto estruturante de elevada importância para a região, dado que irá melhorar as condições de segurança e acessibilidade, numa zona densamente povoada e com grande dinâmica industrial.
Integrada no plano de melhoria das acessibilidades rodoviárias às áreas empresariais, esta obra relativa à execução da 2ª fase da empreitada EN14 – Maia (Nó do Jumbo) / Interface Rodoferroviário da Trofa é há muito esperada, pelas grandes empresas sediadas nos concelhos da Maia, Trofa e V.N. de Famalicão.
A EN14 entre a Maia, Via Diagonal, e o Interface Rodoferroviário da Trofa configura a segunda das duas fases de construção do lanço da Variante à EN14 entre Maia e Trofa.
“Está a decorrer em bom ritmo e prevemos até concluir esta fase antes do prazo de entrega e conclusão contratual”, afirma Carlos Couto, presidente da Gabriel Couto.
O empreendimento global da EN14 liga os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia, através da beneficiação e requalificação da atual EN14 e da construção desta nova Variante. O investimento neste corredor é prioritário, e vai além de solucionar apenas os problemas de fluidez de tráfego, mas também contribuir para aproximar a indústria aos eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias, tendo como foco a rede de autoestradas que caracteriza a envolvente (A3, A7 e A28); potenciar a zona de influência do Aeroporto Sá Carneiro e do porto de Leixões; e por último, melhorar a articulação com as infraestruturas ferroviárias.
A empreitada desta 2ª Fase da Variante à EN 14 diz respeito a um troço com cerca de 10 km de extensão, entre Maia (Via Diagonal) e Trofa (Interface Rodoferroviário), que se apresentará com um perfil transversal tipo 1×1 vias, iniciando-se no Nó com a Via Diagonal, já construído, terminando na Rotunda do Interface Rodoferroviário da Trofa.
Nesta empreitada de construção desta nova Variante à EN 14, as três ligações à rede viária local previstas são do tipo rotunda, nas seguintes localizações:
. na EN318 na proximidade das Zonas Industriais do Soeiro e da Carriça;
. na atual EN14, localidade de Lantemil;
. na Interface Rodoferroviário da Trofa (existente) que permitirá a futura continuidade da Variante à EN14 para Norte.
No que respeita a obras de arte correntes, serão construídas quatro passagens superiores, uma das quais pedonal, e duas passagens agrícolas.
Relativamente a obras de arte especiais, serão construídos quatro viadutos e uma ponte, numa extensão total de 2.000 metros:
. Viaduto sobre a Ribeira do Arquinho, com 374 metros;
. Viaduto de Vilares, com 264 metros;
.Viaduto das Covas, com 180 metros;
. Viaduto sobre o Vale de S. Roque, com 472 metros;
. Ponte sobre o Rio Trofa, com 750 metros.
Serão também promovidos sete restabelecimentos de vias municipais, preconizando-se, na maioria dos casos, a melhoria das suas características em termos de perfil transversal. Todos os nós, e respetivas rotundas, serão dotados de iluminação.
Para a Gabriel Couto, “esta empreitada vem demonstrar a elevada capacidade da empresa na execução de obras de grande dimensão, exigência e complexidade técnica, destacando-se o reforço da confiança por parte da IP – Infraestruturas de Portugal na adjudicação deste emblemático projeto”, como refere Tiago Couto, diretor da construtora, numa nota informativa enviada à nossa redação.