A comissão parlamentar de poder local e coesão territorial analisou o relatório do grupo de trabalho das freguesias que propôs a desagregação de 110 uniões de freguesias.
De fora ficaram 78 propostas que não foram aprovadas.
A decisão vai ser submetida a votação dos deputados em plenário, em janeiro.
Caso a proposta do grupo de trabalho seja aprovada, o país terá mais cerca de duas centenas de novas freguesias nas próximas autárquicas.
Para que as novas freguesias vão a eleições nas autárquicas do próximo ano, é necessário que estejam criadas até final de março, ou início de abril, de modo a se perfazerem seis meses até à realização do ato eleitoral.
No período que intermediar os dois momentos, as novas freguesias serão governadas por uma comissão instaladora, conforme indica o relatório do grupo de trabalho das freguesias.
Em Vila do Conde foi reprovada a desagregação de Arcos-Rio Mau e foram aprovadas Retorta-Tougues; Malta-Canidelo e Fornelo-Vairão.
Na Póvoa de Varzim também foram aprovadas as separações de Póvoa de Varzim – Beiriz – Argivai; Aver-o-mar – Amorim – Terroso e Aguçadoura – Navais.
Na Trofa foi aprovada a separação de Alvarelhos-Guidões.