O empresário de futebol César Boaventura foi condenado, pelo Tribunal de Matosinhos, a uma pena de prisão cumulativa de três anos e quatro meses, com execução suspensa, por três crimes de corrupção ativa no desporto, no processo de aliciamento a jogadores de futebol para perderem com o Benfica.
O empresário foi ainda condenado ao pagamento de 30 mil euros a favor de uma instituição de solidariedade social ou de promoção do desporto, e impedido de ter atividade profissional como agente de jogadores, de forma direta ou indireta, durante dois anos.
O tribunal deu como provado três crimes de corrupção ativa, os relacionados com o aliciamento a Cássio, Lionn e Marcelo, então no Rio Ave. Já do crime de corrupção na forma tentada, no caso a Salin, antigo guardião do Marítimo, pelo qual também estava acusado, César Boaventura foi ilibado.
O veredito do caso foi conhecido, no Tribunal de Matosinhos, sem a presença de César Boaventura, que invocou motivo de doença. Carlos Melo Alves, advogado do empresário, garante que será apresentado recurso da decisão para o Tribunal da Relação do Porto.