A Comissão Política do CDS Maia reuniu, dia 23, com a direção da Cooperativa Agrícola da Maia (CAM). Esta iniciativa faz parte da política de proximidade assumida pela equipa dos democratas-cristãos na Maia.
António Moreira Lopes, presidente do Conselho de Administração da CAM, e anfitrião da reunião, valorizou a postura do CDS Maia na procura de “estar no terreno e conhecer a realidade” com os intervenientes diretos. Já Ângelo Miguel, presidente da Comissão Política do CDS Maia, agradeceu a pronta disponibilidade da CAM e elogiou “a notória capacidade de organização e importância que a CAM tem não só para os seus associados, mas sobretudo para um setor de atividade tão característico da terra da Maia”.
A CAM tem hoje quase meio século de existência e mais de 700 associados, mas, como a comitiva do CDS constatou, tem sido uma luta diária para promover um setor de atividade onde, nas palavras do líder do CDS Maia, “há um claro desinvestimento político do Governo central”.
Nesta reunião não ficaram de fora os recentes episódios que envolvem o Ministério da Agricultura e os seus responsáveis, constatando-se, de facto, que o “setor não tem tido o respeito que merece”. A juntar-se a estes episódios políticos, refletiu-se sobre o financiamento do setor numa altura em que a Confederação dos Agricultores de Portugal reclama por mais de mil milhões de euros do Plano de Desenvolvimento Rural que o Governo não estará a executar. Num cenário mais local, foram discutidos temas que importam à evolução da própria CAM.
Nomeadamente um reforço da sua presença no novo espaço da Feira da Maia e ainda o investimento do município na melhoria de serventias de acesso aos terrenos agrícolas.
O CDS Maia afirma-se, em nota de imprensa, “sensibilizado para a importância da CAM em matéria de saúde pública já que a instituição concentra em si o registo e tratamento dos animais, disponibilizando serviços de veterinária especializados”. A instituição é ainda reconhecida pela sua grande capacidade de formação de agricultores sendo, nas palavras de António Lopes, “procurada por muitas pessoas que não são da Maia, mas vêm cá fazer as suas formações de especialização”.
No final da reunião, Ângelo Miguel, presidente da Comissão Política do CDS Maia, reconheceu com agrado o recente projeto da CAM com a sua “Loja Agrícola” onde o objetivo é levar os produtos da Maia, frescos, diretamente ao consumidor final e reforçou o agrado do CDS Maia por encontrar no município uma instituição bem organizada e a trabalhar para o futuro.