A Angel Portugal vai promover uma caminhada em Vila do Conde, com o objetivo de consciencializar a sociedade para a Síndrome de Angelman, uma condição genética rara que, estima-se, afeta uma em cada 15 mil a 20 mil crianças.
A caminhada, a 25 de fevereiro, serve também para assinalar o Dia Internacional da Síndrome de Angelman (15 de fevereiro).
Esta é a terceira edição do evento, que vai também promover uma caminhada em Lisboa.
Todos os participantes são convidados a utilizar pelo menos uma peça de roupa azul. Na caminhada de Vila do Conde, o ponto de encontro será na Avenida Infante Dom Henrique, atrás da Igreja Paroquial de Nosso Senhor dos Navegantes, pelas 10h30. O percurso de 5 km, pela marginal, terá início às 11 horas.
A associação promotora desafia quem não possa participar na caminhada, mas queira contribuir para a causa, a fazer uma caminhada livre, “de forma individual ou em pequenos grupos”, entre os dias 15 e 25 de fevereiro, partilhando a ação nas redes sociais.
O síndrome de Angelman é uma doença genética e neurológica que se caracteriza por convulsões, movimentos desconexos, atraso intelectual, ausência da fala e riso excessivo. Crianças com esta síndrome geralmente apresentam boca, língua e maxilar grandes, uma testa pequena e têm tendência para ser loiros e de olhos azuis.
As causas do síndrome de Angelman são genéticas e estão relacionadas com a ausência ou mutação no cromossoma 15 herdado da mãe.
A síndrome de Angelman não tem cura, no entanto há tratamentos que ajudam a diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença.