O saldo de gerência de 2022 é de quatro milhões e 640 mil euros, na Câmara de Vila do Conde, afirma o executivo.
“Tal facto evidencia o rigor da gestão global da Câmara Municipal e da gestão financeira em particular”, lê-se num comunicado enviado às redações.
Para 2023, transitam, informa a autarquia, 26 milhões e 244 mil euros relativos a compromissos assumidos em 2022 e em anos anteriores.
“A difícil conjuntura económica nacional e internacional, a subida constante das taxas de juro e da inflação demonstram e aconselham a redobrados esforços de rigor e controle orçamental”, reconhece o executivo de Vítor Costa que pretende cumprir obras e atividades planeadas “que são essenciais para o desenvolvimento sustentado do concelho e para a qualidade de vida dos vilacondenses”, acrescenta.
Tendo em conta a sazonalidade das receitas próprias do município, como, por exemplo, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a Derrama, a Câmara admite o recurso a um crédito bancário de curto prazo no valor de 1,5 milhões de euros. “Trata-se de dar segurança à tesouraria, caso surjam dificuldades pontuais”, justifica comprometendo-se a liquidar este empréstimo “até 31 de dezembro de 2023, não comprometendo o futuro e não contando para o nível de endividamento municipal”.