A nova sala Multissensorial da Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho, na freguesia de Moreira da Maia, foi inaugurada esta segunda-feira. O espaço com a tecnologia Snoezelen contou com a visita do presidente da Câmara, Silva Tiago, e da vereadora com o pelouro da Educação, Emília Santos.
A Maia está a implementar estas salas em todos os sete agrupamentos escolares do concelho, integrando o projeto “Desafios na Escola e em Férias”, que reflete “o compromisso do município da Maia em impulsionar o potencial de cada criança, criando um ecossistema favorável a medidas de suporte à aprendizagem e à equidade na educação”, refere a autarquia.
Snoezelen é um ambiente multissensorial que permite estimular os sentidos clássicos como o toque, o paladar, a visão, o som, o cheiro, assim como o sentido propriocetivo (noção do corpo e da posição em que se encontra) e o vestibular (relacionado com o equilíbrio).
Os ambientes multissensoriais poderão permitir às crianças com necessidades de saúde especiais experiências que estimulem o auto-controlo, a autonomia, a auto-estima, promovendo o seu relaxamento, lazer, diversão, consciencialização sobre a importância dos sentidos primários, potenciando emoções positivas como o bem-estar e alegria.
Silva Tiago afirma ser sensível a este tipo de “abordagens a crianças que necessitam de cuidados especiais”, já que as multideficiências nas crianças têm impacto na família, pelo que, sublinha Silva Tiago, “tudo o que o Estado central e local possa fazer para apoiar estas famílias e estas crianças é pouco”.
Silva Tiago afirma-se “de alma e coração na criação de melhores condições para que estas pessoas possam viver com a maior normalidade possível”.
Miguel Madureira, diretor do agrupamento de escolas Dr. Vieira de Carvalho, afirmou que inaugurava esta sala “com um orgulho muito grande” e fez questão de agradecer o apoio dado pela Câmara Municipal da Maia.
Este tipo de sala contribui para uma política de “verdadeira inclusão”, referiu o diretor, que adiantou que, “cada vez mais estamos a receber crianças com necessidades especiais, que devem estar em equidade com os restantes alunos”.