Câmara da Maia aposta em mais um pequeno bosque urbano

Foto: Mário Santos/CM Maia

O presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, inaugurou, no último sábado, o Jardim das Fontes do Viso, na freguesia da Cidade da Maia, tendo consuderado que “o melhor sítio para se estar são os jardins e parques”.

O novo jardim, situado na entrada da cidade a partir da EN 14, concretiza os objetivos estratégicos da autarquia no que diz respeito à instalação de um espaço verde predominantemente arborizado, mas que permite a fruição por parte da população, funcionando simultaneamente como espaço verde de proximidade e floresta urbana.

Depois de descerrar a memória evocativa do momento, acompanhado pela vereadora do Ambiente, Marta Peneda, António Silva Tiago, recordou o espaço que todos pensavam perdido, mas que “com inovação e criatividade foi possível recuperar e transformar num espaço de fruição” abrangente.

“Estamos a disponibilizá-los à comunidade para que se sintam bem e para que a qualidade de vida não seja só retórica”, acrescentou o autarca da Maia, que aproveitou para adiantar a inauguração da terceira fase do ecocaminho.

A intervenção levada a cabo neste espaço custou cerca de 330 mil euros e implicou alterações à situação existente.

O projeto de arquitetura paisagista da autoria de Laura Roldão teve como principais objetivos a preservação do material vegetal existente de porte arbóreo que se enquadre no conceito geral do espaço – Floresta urbana, considerando-se também a acessibilidade inclusiva.

Por outro lado, “este jardim de proximidade contribuiu para a implementação da Estrutura Ecológica Municipal no sentido da promoção do verde contínuo, com objetivos do aumento da qualidade ambiental e criação de corredores verdes”, informa a autarquia em nota de imprensa.

A topografia do local, atualmente um talude, permitiu a definição de patamares que constituíram clareiras vocacionadas para o recreio e estadia.

Da área verde são predominantes as características do litoral Norte de Portugal a que se associam a espécies ornamentais. Foram predominantemente plantadas bétulas, freixos, faias, liquidâmbares, tulipeiros, choupos, carvalhos e salgueiros.

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