Miguel dos Santos, o cabeça de lista mais votado para a Assembleia de Freguesia de Águas Santas, pelo PS, não conseguiu constituir o executivo da Junta de Freguesia na primeira reunião de instalação dos órgãos eleitos, dado não ter maioria absoluta.
O PS com 9 eleitos enfrentou, nas palavras de Miguel dos Santos, um “bloqueio” da oposição, isto é, 8 eleitos de Maia em Primeiro (PSD/CDS) e 2 eleitos do Chega.
Na reunião de instalação da Junta de Águas Santas, o autarca Miguel dos Santos ficou empossado como presidente por ser cabeça de lista mais votado, tendo depois colocada a votação uma lista de elementos por si escolhidos da lista candidata do PS. A oposição chumbou a proposta com 10 votos contra.
Os elementos do Chega e do PSD/CDS entendiam que o executivo deveria ser constituído espelhando o resultado das eleições, o que colocaria Miguel dos Santos em minoria na própria governação da Junta. O entendimento dos socialistas é que se deveria seguir o historial da medida sempre adotada em Águas Santas: o partido mais votado, mesmo com maioria relativa, governa na Junta e depois submete as decisões à Assembleia de Freguesia, que toma a decisão final.
Miguel dos Santos e os socialistas eleitos seguiram este entendimento que tem feito história na freguesia, mas a lista por si apresentada para instalação da Junta resultou num impasse, após o chumbo da oposição.
Mediante esta circunstância, Miguel dos Santos decidiu que a Junta fica a ser gerida por si e pelos vogais, que exerceram funções no mandato anterior, até ser eleito novo executivo e agendou nova Assembleia com esse propósito, para o próximo dia 7.
